De uns tempos pra cá, a partir de algumas discussões e leituras sobre a nossa origem (talvez,consequentemente, sobre nosso destino).
A partir deste post, eventualmente, estarei enviando alguns raciocínios que desenvolvi mas gostaria muito que estas idéias fossem discutidas.
Você é meu convidado para que possamos refletir alguns conceitos.
Adianto: não sou dono da verdade e o que escrevi é uma linha de raciocínio.
Conheço muitas pessoas que são ateístas que acreditam na ciência pura para explicar todo o funcionamento dos eventos que regem nosso Universo. Mesmo achando interessante este ponto de vista, a estas pessoas, sempre pergunto: "deve haver algum ponto de partida, não?".
Muitas pessoas acreditam em um inicial desarranjo energético universal no qual a entropia (desordem) é formada. A este fenômeno dá-se o nome de "Big Bang". Particularmente, estudando e tendo evidências que o Universo está em constante expansão e portanto, em desordem contínua, este fenômeno parace um tanto razoável para explicar a origem do nosso Universo.
Para exemplificar imagine um gás preso a um cilindro a uma pressão constante. Ao abrir a válvula, este gás naturalmente tende a sair ou seja da ordem para a desordem.Ainda assim, volto a me questionar: "deve haver algum ponto de partida, não?".
Tendo isso em mente, vou tratar de escrever sobre algo intrigante: A massa da Terra é constante (Fato).
Mas, como pode ser constante se a população da Terra, por exemplo, tem um crescimento vertiginoso e exponencial há muitos anos?
Procurei algumas respostas e todas elas me levam á uma conclusão em comum que estará no final deste texto.Bem, somos nós os seres-humanos, animais e outras formas de vida constituídos basicamente de carbono e outros elementos que constituem nosso planeta. Sendo assim, não é tão absurdo que possa afirmar que em um outro momento eu poderia ter sido uma árvore, um cão, ou até mesmo outro ser-humano. Ora, se a constituição química elementar é muito semelhante, isso poderia ser levado em conta até porque a massa da terra é constante e assim, não há como haver ganhos externos (ao nosso planeta) nas nossas composições. Sendo um ser vivo uma forma ordenada e compacta de elementos químicos oriundos do nosso próprio planeta, nossa existência inicial é contrária à teoria da desordem contínua na qual o Universo é regido.
Em outras palavras, alguma força mais forte qua a tendência natural forma um ser-vivo.Pois bem, a físico-química clássica nos explica a espontaneidade de alguns processos do dia-a-dia e certamente a origem da vida em termos de composição corporal é um processo inicialmente não espontâneo como escrito anteriormente.
Acontece que, curiosamente, crescemos e acabamos na morte física e biológica independente da crença.
A partir daí, nosso corpo se decompõe (desordem) e os elementos voltam para a natureza. Para que um novo ser vivo surja, volto a falar da força que não possui natureza espontânea. Em conclusão, não vejo outra explicação que não seja algo divino realizando uma obra irreparável e de modo inigualável pois nos é dado além do corpo, nossa essência. Gosto muito de vislumbrar as teorias da ciência mas não tenho como não acreditar que desde o início do Universo e sua constante desordem e na ordenação não explicável, Deus está presente.
Em um próximo momento vou escrever sobre a materalização dos nossos sonhos.
Um abraço fraternal!
Ps: Devo este post a uma conversa que durou uma tarde com o nérso no dia 29/12/2010.
Luiz Gustavo Lacerda