quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sem vergonha


Muitas pessoas, especialmente as mais idosas, dizem que a natureza muito nos ensina. Ontem a noite eu cheguei em casa e o Oliver veio nos meus pés. Eu fiquei parado e observei. Simplesmente me passou uma revista com o focinho e pulou nos meus braços. Depois brinquei um pouco com ele e finalmente ele deitou a cabeça no meu pé e dormiu. Na mesa da cozinha, ainda com o “figura” dormindo, peguei uma xícara de café e pensei:”Ele não se preocupou com o que eu iria achar.” Todas as atitudes dele foram simplesmente dele. Simples assim. Comumente deparamos com muitas situações nas quais simplesmente travamos. Acredite que, para muitas pessoas o simples fato de falar ao telefone possui a mesma dificuldade de escalar o Monte Everest. A vergonha pode ser uma explicação para isso. Na verdade não se trata de uma palavra muito positiva no meu ponto de vista. Ser sem vergonha é bom! Poder ser sincero, chorar ou sorrir é um diferencial. A capacidade de expressar o sentimento definitivamente não é para qualquer um. A liberdade da emoção pode não ser tudo mas com certeza é muito! Creio que o novato me passou uma lição.


Abraço!


Luiz Gustavo

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Intuição

Dia 7/2 é uma data especial para mim. A numerologia também confirma esta sentença. Sempre acreditei na minha intuição. De verdade. Creio que todos deveriam, mesmo que não de forma "cega". Outro dia li um artigo que citava o seguinte: " Ao realizar uma prova de alternativas, quando não sabemos a resposta temos 90% de chance de acerto pela primeira observação baseada na intuição. Ao pararmos para pensar, a chance cai a 50%." Não parece lógico, mas a estatística comprova. Todos nós temos "insights" inesperados. É prudente respeitá-los. Por exemplo, algo me avisa quando não devo viajar a determinado lugar, dentro das possibilidades, faço de tudo pra não ir.
Quem nunca parou pra olhar o céu estrelado? Ao avistar a primeira estrela, devemos fazer um pedido. Pois bem, no dia 7/2 de algum tempo atrás, saí pra tomar um ar. A noite estava simplesmente indescritível. Vi uma estrela muito destacada. Ao invés de fazer um pedido, tive um aviso.
Minha intuição não falhou!

Abraços!

Luiz Gustavo

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Perdas

Há uns dias estava tentando tocar uma música do Ben Harper no violão e me deparei com uma letra surpreendente. Aí veio a idéia de escrever este texto. A dor da perda é um sentimento necessário para vivermos. Quer dizer que é necessário o sofrimento? Exatamente é o que eu penso. Esta semana me deparei com uma foto da Nina que eu não havia visto ainda. Pensei: ela vivia para nós. Os cães têm um amor incondicional por nós. Voltando, a chegada da Nina na nossa família é um tanto curiosa. Ela era um filhote de uma cadela labrador de um grande amigo e na época ele me pediu para escolher um dos dez filhotes, dizendo para ressarcir apenas as vacinas. Na época eu estava economizando dinheiro para uma viagem e não pensei duas vezes e tirei o som do carro para “pagar” a Nina. Foram dez anos de dedicação e alegrias. O câncer a levou para adiante no dia 13 de outubro de 2010. Experimentei a terrível dor da perda em outras ocasiões também e mais uma vez, percebi que não há o que fazer fora viver a situação. O tempo cura. É chato mesmo mas todos nós precisamos viver certos ritos para compreender o que está acontecendo. Não falo apenas da morte mas de perdas em geral como um emprego por exemplo. Viver certos eventos nos faz sofrer (e muito) mas depois nos faz compreender motivos e a superação acaba vindo e certamente nos tornamos mais fortes. Honestamente acho perigoso tentar fugir disso pois a situação pode nunca ficar esclarecida nas nossas mentes. Uma época eu tinha como máxima: “Curta a vida que a vida é curta”. Não mudei meu pensamento quanto a isso. Com tudo certo, ficam apenas as boas lembranças! Até a próxima!
Luiz Gustavo